Redação

Redação

Como definir a precisão de um scanner intraoral?

Na odontologia digital, há a discussão sobre os scanners existentes no mercado quanto à sua precisão. Para conseguir realmente avaliá-los, é necessário entender as definições e o que isso altera na rotina do profissional. Sendo assim, como definir a precisão de um scanner intraoral?

Primeiro, vamos entender o significado dos dois termos:

Precisão significa a aptidão de um instrumento de medição fornecer indicações muito próximas, quando se mede sob as mesmas condições.
Ela define o quanto um instrumento é capaz de reproduzir um valor obtido numa medição, mesmo que ele não esteja correto. Quanto maior o desvio padrão, menor é a precisão.

Já a exatidão é a aptidão de um instrumento para dar respostas próximas ao valor verdadeiro do objeto mensurado que, após uma série de medições, nos fornece um valor médio próximo ao real, mesmo que o desvio padrão seja elevado, ou seja, apresente baixa precisão.

Se um scanner intraoral recebe a qualificação de preciso, não significa necessariamente que ele está sendo fiel ao registro documentado. Para que se possa ter a maior fidelidade no equipamento, além da precisão, ele também precisa ser exato.

Como isso se aplica no escaneamento intraoral?

A exatidão mede o quão próximo o scanner replica o dente que está sendo escaneado.
E a precisão refere-se a quão consistente os resultados do escaneamento estão corretos.

O que isso significa para o dentista?

A exatidão é imprescindível para melhor adaptação, assentamento das restaurações, implantes e outros dispositivos.

a precisão é importante, pois a técnica de escaneamento varia de operador para operador, o que pode mudar a consistência dos resultados. Se o scanner tiver grande precisão, ele fornecerá dados corretos suficientes para que ele tenha sucesso na documentação.

Se você está em busca de informações sobre odontologia digital, possivelmente ouvirá que o scanner “x” é mais preciso, ou ainda, que todos possuem o mesmo nível de precisão e isso seria suficiente. O importante é saber que há diferenças entre os scanners sim (mesmo que sutis), mas não é só isso que importa para definir o sucesso da sua documentação, há questões como técnicas de escaneamento, qualidade nos preparos protéticos que complementam a qualidade do resultado final!

Gostou do nosso conteúdo? Quer receber mais?

Clique aqui, deixe seu contato abaixo e mantenha-se atualizado sobre odontologia digital!


Share on facebook
Share on google
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on email
Share on whatsapp

O que tem mais na be-in

Tecnologias de Escaneamento para Odontologia – Parte 1

Como surgiu o scanner intraoral na Odontologia? Foi na década 1970 que François Duret apresentou conceito de como utilizar tecnologias de digitalização da indústria adaptadas para odontologia.

Alinhadores, quando tudo começou.

Década de 1940 Em 1945, um ortodontista americano chamado Harold D Kesling inventou um aparelho removível projetado sob medida funcionava de maneira semelhante a um protetor bucal. Feito de

Verified by MonsterInsights