Os preparos dentais ganham qualidade superior quando trabalhamos com odontologia digital. Isso porque ao maximizar a imagem em mais de 500x com o scanner intraoral, conseguimos visualizar detalhes que não enxergaríamos em uma moldagem convencional.
Com isso, podemos estabelecer protocolos para garantirmos bons preparos e assim agilizar e facilitar o trabalho como um todo. Um preparo bem feito é fator contribuinte na entrega de um trabalho preciso e sem necessidades de refações.
Confira mais detalhes quando falamos do Preparo de Facetas e Laminados.
Fatores que Influenciam no Preparo Dental
- Fatores Estéticos
- Fatores Funcionais
- Fatores Biológicos
- Fatores de Suporte
Estéticos
A cor do remanescente dental, a cor desejada pelo paciente e o material restaurador escolhido determinarão a espessura do preparo a ser realizado.
Primeiro passo: produção de mock-up seguindo princípios funcionais e estéticos.
Segundo passo: baseado no resultado desejado final testado pelo mock-up, fazer a conta do volume necessário a ser removido no preparo para atingir o resultado desejado.
Essa conta é feita levando-se em conta as regiões cervical, média, interproximal e incisal. Ela é realizada em conjunto com o laboratório informando a cor atual do remanescente e a cor desejada para que o laboratório avalie a espessura necessária que o material da restauração terá para conseguir chegar na cor desejada.
Normalmente em laminados finos, de cerca de 0.3mm de espessura é possível modificar 2 tons no máximo na escala de cor. Já em preparos mais agressivos pode-se chegar a mais do que 3 tons na escala.
Brocas utilizadas
- Anelada (sulcos iniciais);
- Broca torpedo (união dos sulcos, término cervical; regularização do corte reto na incisal);
- Ponta de Lápis (corte reto incisal e término interproximal);
- Soflex para acabamento (arredondamento de ângulos vivos, e do término do preparo);
- Borracha: polimento final preparo.
Passo a Passo
Passo 1 – Incisal: em caso de desejo de recobrir a incisal, normalmente inicia-se fazendo 3 sulcos geralmente entre 1 e 2 mm para recriar a borda inscisal.
Nesse caso importante realizar um chanfro palatino para aumentar a resistência do material.
Passo 2 – realizar 3 sulcos vestibulares de orientação com pontas diamantadas de 0.3, 0.5 e 0.7mm ou com broca anelada.
A profundidade varia de acordo com planejamento prévio.
Passo 3 – união dos sulcos incisais e vestibulares com a definição do término na região cervical até a altura da gengiva e interproximal.
IMPORTANTE! Todos os términos devem estar estritamente arredondados.