Uma malha poligonal é uma coleção de faces (onde cada uma é um conjunto de vértices) que definem um objeto tridimensional nos campos da computação gráfica e da modelagem tridimensional. As faces geralmente são constituídas de triângulos ou quadriláteros, uma vez que estas formas simplificam o processo de renderização, no entanto também podem ser compostas por formas geométricas complexas.
Como é formada a malha?
Para a geração de modelagem tridimensional são necessários recursos de software e hardware adequados. O processo é usualmente dividido em três fases.
Fase 1 – capturação da imagem via hardware, que no caso da odontologia digital consideramos o scanner intraoral ou o scanner de bancada. Assim que o equipamento varre a superfície escaneada, cria-se no software a estrutura em forma digital formado por triângulos ou polígonos. Veja a imagem abaixo:

Fase 2 – Através do software há a manipulação da imagem com o objetivo de confeccionar uma estrutura que venha a ser impressa ou fresada. Essa estrutura pode ser desde um inlay, onlay, faceta ou até mesmo o próprio dente.
Como é feita a alteração da malha?
É possível modificar modelos de malha como níveis de suavidade, dobras e divisões. Com comandos de arrastar subobjetos de malha (faces, arestas e vértices) para modelar o objeto de malha. Para obter resultados com maior granulação, é possível refinar a malha em áreas específicas antes de modificá-la.
Esse tipo de possibilidade de refinamento é muito importante na odontologia pois precisamos de detalhes precisos para confeccionar peças que tenham perfeito assentamento. Quanto mais regular a malha, melhor a leitura do software para a futura produção da peça física.

Fase 3 – na terceira etapa temos o objeto digital modificado que pode ser confeccionado através da fresagem ou impressão 3D. A fresagem através de uma fresadora odontológica e a impressão através de uma impressora 3D.
Características da malha
Quanto mais uniforme e bem distribuída, melhor. Sem sobreposições ou quebras, com uma aparência fluida, a malha bem construída possibilita a confecção da peça para um assentamento perfeito.

E o segredo está na captura. No caso do scanner intraoral, é necessário uma boa técnica de escaneamento além de um equipamento de última tecnologia e um operador experiente.
Avaliação da qualidade de um escaneamento intraoral
Apesar da nítida imagem em 3D, a avaliação deve ser feita com análise da malha. É ela que nos dirá onde estão os defeitos de captura e se necessário um novo escaneamento da área.